Conheça o paradoxo da escolha e como ele pode afetar a vida da sociedade em geral e como pensar nisso na hora de projetar a experiência da sua pessoa usuária.
Você já ouviu falar no paradoxo da escolha? Essa é uma teoria desenvolvida pelo psicólogo Barry Schwartz e fala, basicamente, de como ter opções demais dificulta a tomada de decisão. Afinal, quanto maior variedade, maiores as dúvidas, comparações…
E quem planeja produtos digitais e experiência de pessoas usuárias precisa levar isso em conta para que a escolha pelo seu produto seja um processo mais direto e mais assertivo.
Neste TEDTalk que trouxemos hoje, no #PegaaDica, Schwartz fala um pouco mais do tema e pontua como a escolha não nos tornou mais livres, mas, ao mesmo tempo, mais paralisados, não mais felizes… E mais insatisfeitos.
Assiste com a gente?!
Nessa palestra, o psicólogo traz o conceito do dogma oficial das sociedades industriais ocidentais. Ele diz que se quisermos maximizar o bem-estar social das pessoas, o caminho para isso é maximizar suas liberdades individuais.
Isso porque a liberdade é sempre tida como algo bom, válido e que ao tê-la, estamos livres para buscar aquilo que nos faz bem. Ninguém vai precisar decidir por nós. Mas a maneira de maximizar a liberdade é aumentar as opções de escolha.
Mas o que as pessoas não imaginavam é que todas essas possibilidades de escolhas iriam, na verdade, produzir paralisia, em vez de liberdade. E mesmo quando essa paralisia é superada e uma escolha, finalmente, é feita, a tendência é que as pessoas fiquem menos satisfeitas com o que escolheram.
Isso porque ficamos sempre comparando o que escolhemos com as demais opções e pensando “não seria melhor ter escolhido x em vez de y?”. A conclusão é que o custo da oportunidade diminui a satisfação da escolha.