Conquistar a vaga dos sonhos em UX Writing nem sempre é fácil, mas pode ser menos difícil com as dicas que separamos para te ajudar. São 6 estratégias que vão facilitar a sua recolocação.
O caminho até o sonhado sim para um vaga de UX Writing tem seus altos e baixos, ainda mais em um mercado que há cada vez mais concorrência. Apesar disso, existem algumas dicas que podem facilitar sua jornada.
E para facilitar o seu caminho das pedras, separamos 6 dicas que vão te ajudar a chegar lá mais fácil. Confira a seguir:
Faça uma autoavaliação
Lembre-se que cada pessoa tem suas narrativas de vida. Quando nos dedicamos a uma nova área também é um momento de autoconhecimento. E um passo importante é saber quais as principais áreas que você precisará reforçar e/ou aprender nesse novo caminho.
Para quem ainda está dando os primeiros passos, vale apostar em diversos formatos de aprendizado: podcasts, livros, cursos, redes sociais, palestras e por aí vai… Para saber mais sobre isso, volte no nosso artigo “Um guia básico para começar em UX Writing” e acesse gratuitamente todo o conteúdo do UX Writing Day 2021.
Outro conselho: peça para os seus colegas de trabalho uma avaliação sobre seus pontos fortes e fracos. Esses feedbacks são importantes para você saber a percepção que as pessoas que trabalham com você têm de você, dos seus processos de trabalho e das suas entregas. Fica mais fácil entender no que melhorar e quais seus pontos fortes a serem explorados (que nem sempre você enxerga).
Se você está em um processo de migração, lembre os recrutadores que você teve outras experiências profissionais e elas também contam para o cargo desejado. Além disso, certifique-se das senioridades e como é feita a avaliação de cada profissional naquela empresa.
Encontre seu diferencial
Se você decidiu entrar de vez no mundo dos processos seletivos, precisa saber: cada empresa terá um diferencial na hora de encontrar um profissional. Você também precisa ter o seu.
Una suas habilidades comportamentais e resgate seus melhores momentos pelas empresas e projetos pelos quais passou — seja na universidade, experiências da área ou não. Necessariamente, saber lidar com um problema não precisa só ter sido em no mercado de trabalho, por exemplo, você pode levar alguma ação realizada em um voluntariado ou um momento complexo pessoal.
O que importa é saber contar bem a sua história.
Encontre um discurso que você vai repetir na maioria dos processos. Tenha em mente que, apesar das diferentes maneiras de recrutamento e abordagem, a maioria dos processos faz os mesmos questionamentos:
- Como foi sua trajetória pessoal até chegar ali
- O que você gosta de fazer fora o trabalho
- Por que decidiu buscar essa oportunidade (valorize e mescle sempre sua trajetória nesse momento)
- O que o mercado de UX possui que te interessa
- Como suas habilidades e experiências passadas podem fazer sentido com os propósitos da empresa
- Como imagina a evolução da sua área
- O motivo de ter escolhido aquela empresa
Faça listas para treinar tudo sobre UX Writing
Listar diversos itens necessários para conquistar seu lugar pode ser um bom caminho. Uma dica legal é elencar, inicialmente, todas as empresas que você gostaria de trabalhar e separar quais exigências aparecem em cada uma delas.
Essa atividade facilitará seus estudos e também pode evitar “vagas confusas”, que misturam diversas competências equivocadas para UX Writing. Exemplos de vagas divulgadas no LinkedIn:
Outras possibilidades:
- Treine perguntas e respostas de recrutadores
- Faça listas sobre os profissionais que você pode acompanhar nas redes sociais
- Separe os melhores textos para encontrar com facilidade algum tipo de dúvida (divida entre o título, palavras-chave, autor, áreas relacionadas)
- Liste fluxos de produto bons e ruins
A partir daí, vale criar uma lista do que pode ser prioridade nos seus estudos, por exemplo: se a maioria das empresas pedem um breve conhecimento em testes de usabilidade, dá pra focar muito mais em cursos e materiais mais específicos.
Faça um repositório de telas e jornadas
Uma das coisas que mais mudam quando começamos a estudar produto e tecnologia é que viramos “sommelier” de jornadas alheias. Ao utilizar aplicativos ou sites, seu olhar sempre estará voltado para a usabilidade e experiência.
Aproveite esse momento para observar os fluxos com um olhar crítico, mas também para coletar informações úteis para testar em possíveis wireframes. É possível nomear e encontrar exemplos do que não fazer (use essa opção para corrigir possíveis erros e construir seu portfólio).
Capriche na apresentação do seu portfólio
A apresentação com certeza é um dos pontos fortes do seu portfólio ou do exercício exigido pela empresa nos processos seletivos.
As empresas focam em coisas diferentes, seja no trabalho em equipe ou em um processo mais centrado no usuário, então os tipos de projetos que você mostra devem mudar dependendo de para quem você está apresentando.
Foque em expor bons resultados, ou seja, o quê e por quê do seu projeto, quase como se fosse um argumento de “venda”. Além disso, deixe muito claro seus processos para a construção daquela jornada. Seja conciso para explicar como cada parte do processo te ajudou a chegar à solução, resolver o problema e compreender o usuário.
Troque experiências com outros profissionais
Não deixe de procurar outras pessoas da empresa ou de fora para saber mais como é trabalhar naquele local ou fazer entrevistas.
Cada pessoa pode trazer uma perspectiva diferente da disputa por uma vaga, compartilhar salários e até locais que não farão sentido para se trabalhar. É essencial procurar e compartilhar experiências nessa área, já que o mercado é muito diverso em recrutamento, remuneração e dia a dia.
No mais, boa sorte na sua busca pelo sim. Estamos torcendo daqui!
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