A Human Factors International (HFI), uma das maiores empresas do mundo especializada em design centrado no usuário, produziu uma animação bem interessante mostrando como projetos centrados no usuário geram um significativo retorno sobre investimento em UX.
Quem apresenta os argumentos é a Dra. Susan Weinschenk, que tem experiência de mais de 30 anos como consultora em todo o mundo, e é chefe de UX Strategy da Human Factors International. Suas áreas de especialização incluem design de interfaces, neuropsicologia e design centrado no usuário.
Todo o diagrama que você vê sendo desenhado no vídeo pode ser baixado aqui. Assista abaixo a animação The ROI of User Experience with Dr. Susan Weinschenk.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=O94kYyzqvTc?rel=0]
No vídeo, a Dra. Susan explica que o trabalho de UX é a arte de projetar um produto de modo que seja fácil de usar, para que desse modo ele se encaixe na expectativa do usuário e atenda os objetivos de negócio.
Susan comenta que muitas pessoas questionam se o trabalho com a experiência do usuário realmente é necessário, ou se realmente vale a pena. Para mostrar que sim, ela apresentou alguns dados interessantes encontrados no artigo Why Software Fails (Por que o Software Falha), de autoria do IEEE. Veja alguns deles:
- A estimativa é de que um bilhão de dólares são gastos mundialmente por ano em tecnologia da informação. A quantidade desses projetos que são abandonadas por serem inadequados é de até 15%.
- O percentual de recursos que vão para a área de TI das empresas é de 5% da receita total, e até 10% em companhias financeiras ou de telecomunicações.
- A quantidade estimada de tempo que os programadores gastam em retrabalhos que poderiam ser evitados é de 50%.
- O custo para se corrigir um erro após o desenvolvimento é 100 vezes maior do que corrigir o mesmo erro antes que o projeto esteja concluído.
- Entre as 12 principais razões que fazem com que haja falhas nos projetos, 3 estão diretamente relacionadas a falta de trabalho com a experiência do usuário: [1] requisitos mal definidos; [2] péssima comunicação entre clientes, desenvolvedores e usuários; [3] política dos stakeholders.
