Há uns dias atrás foi postado no Facebook, no grupo sobre arquitetura de informação, o link para um site que promove uma experiência interativa unindo música e jogo, tudo feito com HTML5: o Music can be fun.
Houveram alguns comentários a respeito, questionando se realmente poderíamos atribuir toda a interatividade do site ao uso do HTML5, devido ao fato de existirem poucas tags da nova versão da linguagem (basicamente a <canvas>) e muito Javascript.
Ultimamente ouvimos muito falar sobre os poderes interativos do HTML5, assim como a sua afronta ao Flash. Claro que hoje quando as pessoas falam da nova versão da linguagem e pensam nas suas possibilidades, não o fazem da mesma forma que faziam com o HTML4.
O nível de experiência interativa proporcionada por sites como o Music can be fun, 9elements ou Pirates Love Daisies só é possível devido ao uso do HTML5. Devemos entender que o mesmo consiste numa gama de tecnologias novas e existentes (principalmente JavaScript, CSS3, Canvas e SVG). A interatividade é criada com a mediação dessas tecnologias pelo HTML5, que não é feito somente de tags mas também de um conjunto de API’s, suporte multimídia (áudio, vídeo e gráficos 2D e 3D), entre outros recursos.
Analisando superficialmente o código do site Music can be fun, em termos de tags do HTML5 vemos basicamente o <canvas>. Já em termos de recursos do HTML5 vemos muito mais, vemos uma API para desenvolvimento de gráficos bidimensionais combinados com recursos multimídia, possibilitando a criação de um aplicação RIA.
Uma boa introdução para este assunto pode ser vista nos slides do HTML5 Rocks, que conta com informações e exemplos rápidos sobre os novos recursos. Mesmo que você já possua conhecimentos na nova versão da linguagem, vale a pena dar uma conferida.